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segunda-feira, 13 de junho de 2011

LEITURA E ORALIDADE

Síntese referente ao texto publicado no caderno de leitura – Fundação Biblioteca Nacional – de Celso Sisto.
Contar histórias – da oficina à sinfonia

Quando abrimos os olhos, a vida se coloca à nossa frente. Inevitavelmente começamos a formar um repertório de histórias: a nossa história. Existem muitas maneiras de se chegar ao mundo.  Existem algumas maneiras de se conhecer o mundo. Mas não há como escapar: o mundo é uma grande história que se lê diariamente. No exercício de juntar pedaços para construir o conhecimento do mundo, vamos também decifrando o mundo, lendo o mundo. E é exatamente do fascínio de ler que nasce o fascínio de contar. E contar histórias hoje significa salvar o mundo imaginário, pois quando se conta uma história, começa-se a abrir espaço para o pensamento mágico.
            São muitas as variantes que precisam ser controladas quando se escolhe uma história: o gosto pessoal, o público, o espaço da apresentação, o evento, etc.. O exercício da escolha requer o exercício prévio de definição de critérios, metodologias, objetivos que vão orientar a própria escolha.
            O trabalho de formação de um contador de histórias obedece a um certo ritual, pois é a familiaridade, pelo estudo, com as  partes do conto que  vai permitir trabalhar com coloridos diferentes para cada movimento, até por que uma história não é só introdução, desenvolvimento, clímax e confusão; é forma e conteúdo.
            Contudo, o contador deve ter clareza do que pretende atingir. Se o objetivo é apenas lúdico, se é discutir determinada ideia ou tema, se é despertar uma série de sentimentos e informações – para cada um, há procedimentos e encaminhamentos diferentes. Embora se saiba que quem conta um conto aumenta um ponto, uma vírgula, uma exclamação e uma boca aberta diante da possibilidade de se construir um mundo melhor – povoado de histórias!
                            

Referência:
Texto publicado no Caderno de Leitura – Fundação Biblioteca Nacional – PROLER – Programa Nacional de Incentivo à leitura, Ano I, Número 0, p. 149 -152, RJ, 1994.

Imagens disponíveis em: <http://www.google.com.br/>. Acesso em 06 de junho de 2011. 

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