
Procedeu, porém, da tradição popular a principal contribuição, a saber, as histórias conhecidas até hoje como contos de fadas. Aventuras como as de João e Maria, da Bela Adormecida, da cinderela, de Chapeuzinho Vermelho eram contadas por e para adultos, até que homens como Charles Perrault (1628-1703), na França, e Jacob (1785-1863) e Wilhelm (1786-1859) Grimn, na Alemanha, as transcreveram e publicaram visando ao público infantil. Daí para frente, foram muito difundidas, acontecendo com elas o mesmo que ocorrera aos romances de Defoe e Swift: transformaram-se em sinônimos de literatura infantil. Os candidatos brasileiros a escritores para crianças não fugiram a essa regra. Repetindo o que ocorrera na Europa, acabaram inventando a literatura infantil brasileira, abrindo caminho para um percurso que, como já se observou, conta mais de cem anos.
Referência:
ZILBERMAN, Regina. Por onde começar?. In: ______. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. São Paulo: Objetiva, 2005, p.13-20.
Parabéns pelos conteúdos do blog, pois vocês estão realmente sabendo apresentar os aspectos importante da literatura infantil. E com relação a essa postagem, foi bem o que estava procurando,algo resumido e bem explicado a respeito do surgimento da literatura infantil no Brasil.Até breve!
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